Tribunal do Crime: membros de facção acusados de matar e queimar homem são presos em Parnaíba
A Polícia Civil do Piauí prendeu, em Parnaíba, um homem e uma mulher apontados como membros de uma facção criminosa, acusados de assassinar João Paulo da Silva Góes e queimar o corpo dele, crime ocorrido em 29 de outubro do ano passado. A prisão de R.S.C. (26 anos) e R.C.O. (36 anos) aconteceu no dia 8 de maio.
Segundo informações da 2ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa de Parnaíba, João Paulo Góes foi sequestrado, torturado e morto em uma sessão do Tribunal do Crime.
Polícia Civil do Piauí
A vítima foi morta a facadas e seu corpo transportado envolto em um colchão, onde foi queimado na tentativa de esconder rastros do crime. Seu corpo foi encontrado carbonizado em uma estrada vicinal da cidade.
Local do crime
A polícia descobriu que os criminosos sequestraram João Paulo e o levaram a uma casa no bairro Frei Higino. Em busca realizada neste endereço, os policiais encontraram drogas e documentos dos investigados.
O local funcionava como ponto de venda de drogas e contava com Wi-Fi e senha disponível, e uma chave Pix em nome da investigada R.S.C. pintada na parede, para facilitar o pagamento dos entorpecentes.
Tribunal do Crime
A polícia conseguiu a confirmação de que o crime ocorreu na residência através da perícia criminal, que identificou a presença de diversas manchas de sangue no local. Exames de DNA identificaram o perfil genético da vítima em manchas de sangue encontradas no quintal da casa.
Também foram descobertas manchas de sangue em um pedaço de madeira, que relevaram perfis genéticos de outras pessoas ainda não identificadas, indicando que o instrumento era utilizado em sessões de tortura.
A Polícia Civil também conseguiu acesso a vídeos gravados no interior do imóvel, indicando a prática da tortura de pessoas no local como forma de punição por parte da facção.
Denúncias anônimas
Aos que possuírem informações que possam auxiliar em investigações criminais, a Polícia Civil disponibiliza um canal para denúncias anônimas, por meio do número (86) 99485-0783 ou deste link.
