Teresina perde espaço para outras cidades
Um levantamento divulgado no ano passado pela Secretaria de Planejamento do Piauí (Seplan), em parceria com a Cepro e o IBGE, revelou quais são os municípios com maior participação no Produto Interno Bruto (PIB) estadual. O relatório detalha não apenas o volume de riqueza gerada em cada cidade, mas também aponta tendências de descentralização econômica no território piauiense.
Sete cidades ultrapassam a marca do bilhão
A capital Teresina segue como motor da economia estadual, com um PIB de R$ 21,5 bilhões. Em seguida, aparecem Parnaíba (R$ 2,6 bilhões) e Uruçuí (R$ 1,9 bilhão). Outros quatro municípios também registraram PIB acima de R$ 1 bilhão: Picos (R$ 1,7 bilhão), Floriano (R$ 1,3 bilhão), Baixa Grande do Ribeiro (R$ 1,2 bilhão) e Bom Jesus (R$ 1,1 bilhão).
Essas sete cidades concentram uma fatia expressiva da produção econômica estadual. No entanto, os dados mostram que o cenário está mudando.
Teresina perde participação no PIB estadual
A capital, que há pouco mais de uma década respondia por quase metade do PIB do estado, vem perdendo espaço no total da economia piauiense. “Teresina, que em 2010 concentrava 47,7% do PIB estadual, registrou 38,3% em 2020”, aponta o relatório, evidenciando um processo gradual de redistribuição da atividade econômica por outras regiões.
Crescimento impulsionado por energia e agropecuária
Municípios menores também passaram a se destacar por seu dinamismo econômico. A análise identificou crescimento relevante em cidades como Barreiras do Piauí, Caldeirão Grande do Piauí, Marcolândia, Currais e Sebastião Leal. Esses locais têm se beneficiado de investimentos no agronegócio e na produção de energia renovável, especialmente nos setores eólico e solar, impulsionando o PIB local.
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