Sport x Inter: Neto Baiano comenta choque de culturas, pressão de torcidas e cenários nos clubes

Neste domingo (25), às 16h, Sport e Internacional se enfrentam em um jogo crucial para o Campeonato Brasileiro. Para discutir o embate, o LANCE! conversou com Neto Baiano, atacante que já defendeu ambas as equipes, conquistou títulos com o Sport e, além disso, jogou em um GreNal.

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Neto Baiano fez história no Sport, que agora enfrenta um momento difícil, ocupando a última colocação do Campeonato Brasileiro com apenas dois pontos. Por outro lado, o Internacional também enfrenta desafios, disputando três competições ao mesmo tempo e flertando com a zona de rebaixamento, após evitar contratações em massa de técnicos estrangeiros no último ano.

Diferentes pressões: Sport busca a primeira vitória, enquanto o Inter prioriza múltiplas competições

O Sport ainda não venceu na competição, com sete derrotas e apenas dois empates. Mesmo que vença o Colorado, não conseguirá sair da zona de rebaixamento. Para Neto Baiano, jogar em casa pode ser a chave para reverter essa situação.

— Vejo a situação do Sport complicada, mas esta é uma grande oportunidade de vencer, especialmente jogando na Ilha do Retiro e contando com a força da torcida. É a chance de recomeçar bem no Campeonato — afirmou Neto.

Enquanto isso, o Internacional está vivo na Copa do Brasil, na Libertadores e, claro, no Campeonato Brasileiro. O técnico Roger Machado tenta encontrar equilíbrio para manter o foco em todas as competições, mas a equipe está a apenas um ponto da zona de rebaixamento.

Neto Baiano, Geilson e o preparador físico Paulo Paixão (Foto: Reprodução)

— Não creio que o envolvimento em várias competições atrapalhe. O Inter tem um elenco forte o suficiente. Sabemos que a situação na competição nacional não é ideal, mas o clube é grande e precisa mostrar evolução — comentou.

Atualmente, tanto o Sport quanto o Internacional enfrentam pressões por resultados melhores no Campeonato Brasileiro. Neto Baiano reconhece que o Sport está em uma posição mais desafiadora por ainda não ter vencido.

— O Sport chega mais pressionado. A torcida está exigente, considerando que não está em outras competições. É um momento crítico, e a pressão é maior do que no Inter — concluiu.

A presença de treinadores estrangeiros

A presença de técnicos estrangeiros no Brasil tem aumentado, exemplificada por Pepa e António Oliveira, que passaram pelo Sport, refletindo uma tendência que também afetou o Inter, que recentemente contou com líderes como Diego Aguirre e Miguel Ángel Ramírez, antes de optar por Roger Machado.

— Após a chegada de Abel Ferreira ao Palmeiras, muitos clubes passaram a observar a escola de treinadores portugueses. É normal, pois brasileiros também buscam oportunidades fora — observou o atacante.

Idolatria no Sport e breve passagem pelo Internacional

Neto Baiano recorda que sua passagem pelo Internacional foi breve, mas significativa. Ele foi contratado após se destacar no São Caetano e, embora tenha jogado pouco, disputou um clássico Grenal. O treinador Lori Sandri o chamou de “coelho do Internacional”, pela função de desgastar os defensores antes da entrada de Oséas. Ao todo, atuou em apenas dois jogos.

— Minha passagem no Inter foi rápida. Fui indicado por Tite, mas joguei apenas um Grenal. Fiquei com a impressão de que poderia ter ficado mais e talvez tivesse tido mais oportunidades — refletiu Neto.

Sport x Inter: Neto Baiano comenta choque de culturas, pressão de torcidas e cenários nos clubes
Neto Baiana ainda ativo pelo Associação Atlética Iguaçu (Foto: Reprodução)

No Recife, sua história foi diferente. Neto se firmou rapidamente e conquistou a Copa do Nordeste e o Campeonato Pernambucano.

— Minha trajetória no Sport foi incrível. Cheguei durante a Série B e consegui o acesso. Em 2014, vivenciei um ano de títulos, junto com o grupo. Sou muito grato pela oportunidade de ter jogado neste clube — destacou.

Neto também compara as diferenças culturais entre Internacional e Sport. Jovem no Sul, percebeu um povo mais reservado, enquanto no Nordeste encontrou um ambiente descontraído e divertido.

— A cultura é totalmente distinta. No Sul, as pessoas são mais séria, enquanto no Nordeste são mais calorosas e divertidas. Ambas as culturas me ensinaram muito. Joguei em dois grandes clubes, e sou grato por ter feito parte dessa história — concluiu.

Mariana Beltrão

Sou redatora, revisora e tradutora de textos, formada em Letras e em Filosofia, estou sempre em busca de conhecimentos. Atualmente escrevo para o portal Folha de Parnaíba, sempre buscando as últimas notícias para os leitores.

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