Piauí executa 99% dos recursos da da Lei Paulo Gustavo e beneficia 930 fazedores de cultura, diz governo
O Piauí conquistou um lugar de destaque no cenário cultural brasileiro ao liderar o ranking nacional de execução da Lei Paulo Gustavo (LPG), alcançando 99,8% de aplicação dos recursos repassados pelo Governo Federal. Com mais de R$ 42 milhões investidos, o estado beneficiou diretamente 930 fazedores de cultura, consolidando-se como exemplo de eficiência e compromisso na gestão de políticas culturais.
A Lei Paulo Gustavo, considerada o maior investimento direto na cultura da história do Brasil, disponibilizou R$ 3,9 bilhões para estados e municípios. No caso do Piauí, o sucesso da iniciativa não apenas ampliou o acesso à cultura, mas também fortaleceu a economia criativa local, promovendo inclusão e diversidade em todas as suas etapas.
Mais de R$ 25 milhões investidos no audiovisual
Entre os principais destaques da aplicação da LPG no Piauí estão dois grandes editais que movimentaram o setor audiovisual e fortaleceram a infraestrutura cultural:
- Edital Torquato Neto: Com um total de R$ 24 milhões investidos, o edital apoiou 250 iniciativas audiovisuais, como filmes, documentários e animações. Essa ação fomentou a produção cultural em todas as regiões do estado, gerando empregos para artistas, técnicos e produtores culturais.
- Edital José Medeiros: Destinou R$ 1,2 milhão ao fortalecimento de salas de cinema no estado. Os recursos foram aplicados para modernizar equipamentos, melhorar a acessibilidade e incentivar o retorno do público às salas de exibição.
Ambos os editais foram executados com base em um processo de análise documental e mérito cultural, garantindo transparência e o cumprimento de cotas para grupos historicamente marginalizados, como pessoas negras, indígenas, com deficiência e idosos.
Recursos impactaram economia local
Para a secretária de Estado da Cultura, Ingrid Persi, o sucesso do Piauí na execução da LPG reflete o compromisso de uma gestão eficiente aliada ao protagonismo cultural da comunidade. “O engajamento de profissionais dedicados e a atuação ativa da comunidade cultural foram determinantes para o alcance desses resultados históricos,” afirmou Persi.
Os recursos impactaram positivamente a economia criativa local, gerando empregos e fortalecendo o turismo cultural. As produções audiovisuais realizadas no estado ajudaram a projetar o Piauí no cenário nacional e internacional, atraindo atenção para sua riqueza cultural e diversidade.
Além disso, o fortalecimento das salas de cinema impulsionou o acesso à cultura em regiões menos atendidas, garantindo que o público de diferentes cidades do estado pudesse desfrutar de experiências culturais de qualidade.
Inclusão como prioridades
A aplicação da Lei Paulo Gustavo no Piauí foi marcada pelo compromisso com a diversidade e inclusão. As cotas estabelecidas nos editais garantiram que grupos historicamente excluídos tivessem acesso igualitário aos recursos culturais. Pessoas negras, indígenas, mulheres e profissionais com deficiência foram priorizados, refletindo a pluralidade cultural do estado.
Esse foco na inclusão demonstra que a cultura pode ser uma ferramenta poderosa de transformação social, promovendo igualdade de oportunidades e dando visibilidade a vozes que muitas vezes são silenciadas.
