Piauí amarga uma das piores rendas do Brasil, segundo IBGE


Estado empaca no crescimento, mas acelera na pobreza

O retrato da desigualdade regional no Brasil ficou ainda mais nítido com os dados da PNAD Contínua com os dados de 2024. A renda domiciliar per capita nominal no país foi de R$ 2.069, mas o Piauí está bem abaixo dessa média, com apenas R$ 1.350 mensais por pessoa, sendo assim a quarta pior renda estadual do Brasil.

 

O Estado só aparece à frente do Maranhão (R$ 1.077), Amazonas (R$ 1.238) e Roraima (R$ 1.271, com valor judicial contestado). A maior média é do Distrito Federal, com R$ 3.444, enquanto os estados do Sul e Sudeste dominam o topo do ranking de rendimentos.

O cálculo do indicador leva em conta toda a renda recebida pelos moradores do domicílio, dividida pelo número de pessoas, inclusive aquelas sem rendimento algum. Isso escancara o abismo socioeconômico enfrentado por regiões historicamente negligenciadas.

O que isso mostra?

Que o Piauí segue empacado na base da pirâmide econômica nacional, mesmo com promessas de desenvolvimento e investimentos públicos que, na prática, não têm revertido o quadro estrutural de pobreza e baixa produtividade.

Em 2024, mais uma vez, o Norte e o Nordeste sustentam os menores índices de renda e o Piauí permanece entre os mais pobres, com dados que contradizem qualquer discurso oficial de progresso.

Fonte: Com informações do IBGE





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Mariana Beltrão

Sou redatora, revisora e tradutora de textos, formada em Letras e em Filosofia, estou sempre em busca de conhecimentos. Atualmente escrevo para o portal Folha de Parnaíba, sempre buscando as últimas notícias para os leitores.

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