O futebol brasileiro deve ser gerido por empresa privada?

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Ricardo Teixeira, Marco Polo del Nero, Rogério Caboclo, Ednaldo Rodrigues. Os rostos mudam no comando, mas as práticas administrativas permanecem as mesmas. O futebol brasileiro sofre dentro de campo, enquanto fora dele, a vida dos executivos da CBF prospera, sem preocupações.

Os patrocinadores também parecem satisfeitos. A Nike está renovando seu contrato e injetará mais uma quantia significativa nas já recheadas contas da CBF. Uma reportagem na revista Piauí revelou como o dinheiro da empresa tem sido utilizado para fins pessoais. Não é suficiente receber um salário de R$ 1 milhão por mês; ainda é preciso solicitar que a empresa cubra despesas que não deveriam ser responsabilidade de uma entidade privada.

E percebam a ironia: a CBF é uma entidade privada, enquanto o futebol é um aspecto social. Contudo, a empresa opera de maneira privada. Pensem na Sabesp: a água é vital para nossas vidas, mas muitos acreditam que a companhia deve ser controlada por um pequeno grupo de milionários que decidirão se a água encanada chega ou não a regiões distantes, baseando-se na lógica do lucro. É uma questão de custo-benefício, pessoal. Se não compensa, a população pode ficar sem água encanada. Quem contestar isso é rotulado de comunista.

Mariana Beltrão

Sou redatora, revisora e tradutora de textos, formada em Letras e em Filosofia, estou sempre em busca de conhecimentos. Atualmente escrevo para o portal Folha de Parnaíba, sempre buscando as últimas notícias para os leitores.

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