O complexo: parte IV_mãos à obra


A enfermeira Maria da Conceição Mendonça Costa estava em Areia Branca, a cidade sergipana onde nasceu, quando recebeu o telefonema, no início de maio do ano passado. Do outro lado da linha, o secretário de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, disse: “Vamos para o Rio Grande do Sul. Toma o primeiro voo, sem saber quando volta.” Os gaúchos estavam enfrentando a maior catástrofe climática de sua história, com chuvas e inundações que haviam começado em abril e atingiriam 478 municípios, deixando 183 mortos e desalojando mais de 400 mil pessoas. Costa fez as malas e partiu. Em 5 de maio, quatro dias depois do telefonema, a Força Nacional iniciou seus trabalhos no estado.

Costa é consultora técnica da Força Nacional, que ela ajudou a idealizar, e foi coordenadora no Rio Grande do Sul da logística e do planejamento do Comando de Operações de Emergência durante as enchentes de 2024. A Força Nacional foi criada há mais de uma década pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para atuar exatamente em situações como a que o Rio Grande do Sul enfrentava: desastres de grandes proporções e circunstâncias epidemiológicas graves. Nos dias seguintes à sua chegada em Porto Alegre, a Força Nacional reuniu mais de seiscentos servidores públicos voluntários, provenientes de todo o território brasileiro – a maior parte do Nordeste.





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Mariana Beltrão

Sou redatora, revisora e tradutora de textos, formada em Letras e em Filosofia, estou sempre em busca de conhecimentos. Atualmente escrevo para o portal Folha de Parnaíba, sempre buscando as últimas notícias para os leitores.

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