Juventus barra conselheira em meio à discussão sobre venda do futebol
A criação da Juventus Sociedade Anônima de Futebol (SAF) tem sido discutida nos últimos três anos. Essa nova entidade gerenciaria tudo relacionado ao futebol, com o clube mantendo uma participação mínima nas ações. O restante das ações seria negociado por pessoas físicas na Bolsa de Valores, conforme o modelo escolhido.
O clube enfrenta dívidas, especialmente acumuladas durante a pandemia. Os defensores da venda do futebol argumentam que isso poderia trazer novos investimentos, permitir a reforma do estádio e impulsionar o desempenho da equipe. No entanto, críticos alertam que as propostas atuais visam vender tudo por preços muito baixos, o que não resolveria as pendências financeiras e resultaria em uma perda total do controle sobre o futebol. Eles defendem outras maneiras de profissionalizar a gestão.
Tentativas anteriores de implementação da SAF foram bloqueadas por conselheiros, que identificaram irregularidades em contratos associados à nova entidade. Eles alegam que os processos estão favorecendo certas partes ligadas à FIFA.
As críticas de Machado estão documentadas em ações judiciais e foram discutidas em reuniões do conselho. Uma sindicância foi aberta, e o caso permanece em sigilo.
Juventus sem jogos oficiais neste ano
A atual gestão do clube impacta diretamente seu desempenho no futebol. Pela primeira vez em mais de 25 anos, desde a criação da Copa Paulista, o Juventus não está participando do torneio que garante acesso a competições nacionais, seja pela Série D ou pela Copa do Brasil.