Helicóptero Esquilo da PM reforça buscas por suspeito de matar grávida e filhos no Piauí
A Polícia Militar do Piauí enviou, nesta quinta-feira (06), o helicóptero do Batalhão de Operações Aéreas (BOPAER) para reforçar as buscas pelo suspeito de matar uma mulher grávida e seus filhos no município de Paquetá do Piauí, no Sul do estado. O crime ocorreu no último domingo (02) e, desde então, diversas equipes policiais estão na região em busca do autor.
De acordo com o coronel Josuer Saraiva, comandante do Comando de Aviação e Operações Aéreas da PMPI, devido à grande extensão da área onde o suspeito está foragido. o Heicóptero utilizado nas buscas é o Helibrás AS-350B3 Esquilo de matrícula PR-TNG.
“Estamos na operação desde às 16 horas e voltaremos amanhã. A aeronave retornou do policiamento do carnaval no litoral, e essa diligência já estava em andamento. Desde domingo, policiais do BEPI, ROCAM, Polícia Civil e de cidades vizinhas estiveram no local e colheram vários indícios da presença dele aqui. Devido à grande extensão de mata, foi solicitada a presença da aeronave para apoiar a varredura”, destacou.
A Polícia Militar e a Polícia Civil pedem a colaboração da comunidade. Qualquer informação pode ser repassada anonimamente pelos números (89) 99921-4550 ou 190.
De acordo com informações do G1, Jairane Moura da Silva, de 32 anos, estava grávida de aproximadamente 4 meses quando foi brutalmente assassinada com golpes de faca no pescoço no domingo (2), em Paquetá, município localizado a 307 km de Teresina, conforme informou a Polícia Civil do Piauí. Além dela, os dois filhos, Vinícius Emanuel Moura da Silva e João Gabriel Moura da Silva, também foram encontrados mortos na residência.
A delegada Francineide Fontes, responsável pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Picos, relatou que Jairane foi encontrada sem vida, deitada em uma rede na sala da casa, enquanto as crianças estavam em uma cama no quarto. O local estava coberto de sangue.
O principal suspeito do crime triplo é o ex-companheiro de Jairane. O delegado José Neto revelou que, no momento do assassinato, a vítima e o suspeito já estavam separados, e o relacionamento entre eles era marcado por constantes conflitos.
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