Dono de uma invejável e pesada coleção de títulos, Julián Álvarez quer a ‘cereja do bolo’ no Mundial de Clubes

A tranquilidade e simplicidade são as marcas de Julián. Durante a infância, seu irmão mais velho o apelidou de “La Araña” (A Aranha), em razão de seu talento no campo. Rafael disse que, quando jogava no Club Atlético Calchín, parecia que Álvarez tinha mais de duas pernas.

Já consagrado no River Plate, ele começou a celebrar seus gols imitando o gesto do Homem-Aranha lançando teia, transformando esse gesto em sua marca registrada.

Após cinco temporadas e 54 gols pelo River Plate, transferiu-se para o Manchester City, que pagou 18 milhões de euros (cerca de R$ 97 milhões em 2021) pela sua contratação. No clube inglês, se tornou um valioso jogador de apoio para Pep Guardiola. Apesar de ser ofuscado por Haaland, participou de 103 jogos e marcou 36 gols, além de conquistar duas Premier Leagues e a Champions.

No entanto, Julián almejava mais tempo em campo e solicitou sua transferência, contrariando até Guardiola, que desejava mantê-lo. Aos 24 anos, encontrou no Atlético de Madrid um novo técnico, Diego Simeone, conhecido pelo seu bom relacionamento com os jogadores. A troca se mostrou acertada, e em sua primeira temporada, ele anotou 29 gols em 54 partidas, os melhores números desde que chegou à Europa.