Bayern vence Auckland por 10 a 0; jogo mostra abismo entre realidades do futebol
O Bayern de Munique cumpriu as expectativas ao derrotar o Auckland City por 10 a 0 em sua estreia na Copa do Mundo de Clubes. Embora o placar seja atípico, não causou surpresa, visto que a diferença entre a poderosa equipe alemã e o clube semiprofissional neozelandês já era amplamente reconhecida. O jogo apenas ilustrou esse abismo com números.
A superioridade do Bayern foi evidente não apenas nos dez gols. Sob a liderança de Vincent Kompany, o time levou a partida a sério e dominou o jogo do início ao fim, terminando com 71% de posse de bola, em comparação a 29% do adversário. Esse domínio se traduziu em um expressivo número de finalizações: 32 para o Bayern, contra apenas 3 do Auckland.
No entanto, é curioso notar que apenas 18 das 32 finalizações foram direcionadas ao gol. Isso pode ser atribuído ao contexto da partida e à dificuldade de manter um alto nível de concentração diante de um rival tão desafiador.
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A disparidade também ficou evidente na quantidade de passes concluídos: 703 para o Bayern, contra 274 do Auckland. Com essa pressão constante, 62% dos passes foram feitos na metade do campo mais próxima à área neozelandesa.
Em termos individuais, ao menos um jogador do Auckland pode sair com um saldo positivo. Apesar dos 10 gols sofridos, o goleiro Conor Tracey fez sete defesas, evitando uma derrota ainda mais elástica. Em contrapartida, o alemão Neuer teve trabalho apenas uma vez, e sem grandes dificuldades.
No Bayern, os destaques foram Olise e Muller, ambos com dois gols, além de Musiala, que marcou três e se tornou o artilheiro do torneio.
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A goleada permitiu ao atual campeão alemão estabelecer um saldo favorável antes de enfrentar o Boca Juniors. Os argentinos também fazem parte do Grupo C, e nesta segunda-feira, jogarão contra o Benfica, em Miami.