‘O mais playboy no futebol dos anos 80’
O Fluminense enfrenta o Inter de Milão-ITA nesta segunda-feira, às 16h (horário de Brasília), no Bank of America Stadium, em Charlotte, EUA, nas oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes. O confronto trouxe novamente Renato Gáucho para o foco da mídia italiana. O renomado “La Gazzetta dello Sport” o considera um dos melhores treinadores da América do Sul e relembrou sua fama como “playboy” durante sua passagem pela Roma.
Ao se juntar ao time italiano em 1988, Renato foi tratado como uma verdadeira estrela, recebendo o apelido de “Gullit branco”, em referência ao famoso jogador holandês. Entretanto, sua fama como “mulherengo” e sedutor fora de campo dominou mais as manchetes do que sua performance em campo, onde anotou apenas quatro gols em 33 partidas pela equipe.
“Nos traços desse senhor de cabelos grisalhos, físico ainda tonificado e a linha da boca curvada como costuma ficar após os sessenta anos, quando a dentição já foi várias vezes maltratada e retocada; apenas os leitores mais hábeis em montar o quebra-cabeça das memórias seriam capazes de reconhecer, de imediato, o mais incorrigível playboy do futebol dos anos 80 — um cafajeste competitivo, carregado de correntes e pulseiras pesadas como um gato siamês”, diz um trecho da reportagem italiana.
A evolução de Renato como técnico também chamou atenção. “Apesar de uma carreira como jogador de futebol que teve altos e baixos, Renato no banco de reservas revelou-se completamente diferente da imagem que havia construído ao longo de sua trajetória, dentro e fora de campo.”
Com o nome de “segunda vida”, sua carreira como treinador recebeu muitos elogios, com passagens por grandes clubes brasileiros como Fluminense, Flamengo, Vasco e Grêmio. Além disso, destacou-se por ser o primeiro brasileiro a vencer a Libertadores tanto como jogador quanto como técnico pelo Grêmio.