O futuro do futebol brasileiro? Eu prefiro acreditar…
A sede da CBF no Rio de Janeiro (RJ) terá um novo líder a partir do próximo domingo (25) – Lucas Figueiredo / CBF
Seria exagero da minha parte pensar que as estrelas estão se alinhando para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a seleção brasileira?
Recentemente, observamos várias mudanças e novidades que trazem uma luz de esperança para o futuro do futebol brasileiro. Embora ainda seja cedo para estabelecer conclusões, não posso negar que a fé e o otimismo sempre estiveram presentes em minha vida.
A chegada do técnico Carlo Ancelotti é o que precisávamos para reanimar nossas expectativas de que as coisas se encaixem em campo. Mas, focando nos negócios, vamos discutir o que está acontecendo fora das quatro linhas.
Sobre a saída de Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF, foi um alívio ver alguém com tão pouca capacidade de representação deixar o cargo da principal entidade do futebol mundial. Naquele momento, nem podíamos prever o que viria depois.
E agora, qual é o futuro? Entramos no tema central do texto: o futuro? Eu escolho acreditar.
Estamos diante de uma página em branco, e parece que o próximo presidente será Samir Xaud, que é o único candidato nas eleições da entidade. Um fresco, que espero não traga vícios da velha política do futebol, e que possa se cercar de pessoas de credibilidade.
Espero que ele tenha a habilidade de unir nossos grandes ídolos e criar uma marca forte. Não podemos alcançar esse objetivo sem contar com aquelas figuras que nos trouxeram tantas alegrias vestindo a camisa verde e amarela. Eles terão um papel crucial nesse reaproximamento com a torcida.
Outro aspecto essencial ligado ao que mencionei é o relacionamento com as marcas. Isso dependerá da escolha do novo diretor de marketing da CBF. Para nós, aficionados por esportes, essa escolha é tão significativa quanto a do técnico. Fazendo uma piada, é a pessoa que terá a responsabilidade de restaurar a confiança no mercado publicitário.
Recentemente, enfrentamos a perda de quatro importantes patrocinadores: Gol Linhas Aéreas, Mastercard, Pague Menos e TCL. Portanto, definir essa nova liderança deve ser uma prioridade. A reconstrução do trabalho será facilitada pelo apoio das marcas.
Estamos na hora ideal para isso, com pouco mais de 380 dias até o início da Copa do Mundo de 2026. É agora que a criatividade dos publicitários floresce com suas novas campanhas.
Samir Xaud possui todos os recursos necessários para este momento: a posição, a visão, Carlo Ancelotti e, principalmente, a esperança de nós, brasileiros e admiradores do futebol, de que ele liderará com credibilidade e união.
Deixo aqui o desejo de um apaixonado pela seleção, que acredita no potencial dos ídolos, das marcas, dos atletas atuais e, acima de tudo, da CBF para mudar a narrativa de desilusão dos últimos anos.
Bernardo Pontes, executivo de marketing com experiência em clubes como Fluminense, Vasco, Cruzeiro, Corinthians e Flamengo, é sócio da Alob Sports, uma agência de marketing esportivo que conecta atletas e personalidades do esporte a marcas.