Inter de Milão aposta na força coletiva para superar badalado Barcelona e chegar à final da Champions League
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Aqueles que assistiram ao jogo entre a Inter de Milão e o Barcelona, que terminou em um emocionante 3 a 3, podem ter ficado impressionados com a performance da equipe italiana, especialmente em uma semifinal da Liga dos Campeões. No entanto, o desempenho notável não é mera coincidência. Considerada o “patinho feio” entre os semifinalistas — onde Arsenal e PSG competem do outro lado —, o time dirigido por Filippo Inzaghi destaca-se pelo seu jogo coletivo, que o levou ao protagonismo no cenário europeu, tendo alcançado a final em 2023, quando foi derrotado pelo Manchester City. Neste momento, a Inter conta com o apoio da torcida no Estádio San Siro para conquistar uma vaga na decisão. O jogo está agendado para as 16h (horário de Brasília) e será transmitido pelo SBT (TV aberta), TNT (TV fechada) e Max (streaming).
Na sua quarta temporada à frente da Inter, Inzaghi soube aproveitar o legado de Antonio Conte, que trouxe um título do Campeonato Italiano em 2020/21 após quase uma década sem conquistas. Uma das heranças foi o esquema tático 3-5-2, típico do futebol italiano, que protege os três zagueiros e permite que os laterais se avancem ao ataque. Isso ficou claro na primeira partida contra o Barcelona.
O lateral-direito Denzel Dumfries, da seleção holandesa, teve uma performance impressionante, contribuindo com dois gols e uma assistência. Seu companheiro, Federico Dimarco, também se destaca como opção ofensiva, sendo o líder em assistências da equipe na Série A, com sete passes.
Os alas da Inter desempenham um papel fundamental tanto no ataque quanto na reconfiguração defensiva, formando uma linha de cinco atrás. Alessandro Bastoni é um exemplo, destacando-se pela qualidade nos passes e presença ofensiva. Graças ao equilíbrio tático, a Inter é uma das melhores defesas do torneio, com apenas oito gols sofridos, empatada com o Arsenal.
— Apesar da herança tática de Conte, Inzaghi implementou seu estilo, criando uma equipe dinâmica e ofensiva, mas muito equilibrada. Todos os meias têm um bom toque de bola. (Hakan) Çalhanoglu, por exemplo, é um jogador criativo que atua mais recuado como um primeiro volante na Inter — analisou Leonardo Bertozzi, comentarista da ESPN Brasil.
O meio-campo, considerado o “coração” da equipe, é formado por Hakan Çalhanoglu, Henrikh Mkhitaryan e Nicolò Barella. Os três estiveram juntos na final da Champions League de 2022/23, demonstrando a continuidade da base que quase fez história. Çalhanoglu e Barella estão entre os líderes de assistências do time no torneio, com dois passes cada.
Embora o coletivo seja fundamental, Lautaro Martínez se destaca como a principal estrela da Inter. Após uma temporada inicial modesta, ele se tornou o artilheiro e capitão da equipe. Nesta temporada, já anotou 21 gols em 47 jogos, sendo oito na competição europeia.
Como “cereja do bolo”, o argentino de 27 anos, que renovou contrato até junho de 2029, formou uma excelente parceria com Marcus Thuram, que se destaca pela sua imponência física. Sob a liderança de Inzaghi, Lautaro se adaptou a jogar em dupla, tendo alcançado a final da Champions ao lado de Edin Dzeko em 2023. O desempenho atual lembra os tempos de glória da Inter, quando conquistou a Liga dos Campeões na temporada 2009/10 com a contribuição de um “hermano”.
— A conexão entre Lautaro e Thuram é exemplar. Ambos se complementam muito bem. Lautaro, como capitão, é extremamente identificado com a torcida, e já há comparações com Diego Milito, que em 2010 se tornou ídolo do clube — destaca Bertozzi.
No jogo de ida da semifinal contra o Barcelona, Lautaro foi uma preocupação após ser retirado no intervalo devido a uma lesão na coxa esquerda. No entanto, participou normalmente do último treino antes da decisão e deve jogar. Do lado do Barcelona, Robert Lewandowski também se recuperou de uma lesão, mas começará como reserva, e Ferran Torres deve voltar a formar o trio de ataque com Raphinha e Lamine Yamal.