Breque geral – revista piauí
Em 31 de março passado, os entregadores cadastrados em aplicativos pararam de trabalhar. Foi um “breque”, como eles designam a velha e boa greve. A paralisação envolveu 1,8 milhão de trabalhadores em todo o país, na estimativa da Aliança Nacional dos Entregadores por Aplicativos (Anea). Embora sejam avessos à formalização jurídica de seu trabalho e à política institucional, os entregadores dispõem de várias associações e sindicatos regionais espalhados pelo Brasil, que foram os responsáveis por conduzir a paralisação de dois dias.
Dada a pulverização das organizações, também as lideranças são múltiplas. O entregador mineiro Nicolas Souza Santos, de 37 anos, é um dos líderes mais ativos. Ele está entre os fundadores da Associação de Motoboys, Motogirls e Entregadores de Juiz de Fora (AMMEJUF), da qual atualmente é um “articulador” – função que, no geral, “faz lobby no poder público, organiza reuniões e mobiliza a base”, na definição de Santos.
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